sábado, 7 de fevereiro de 2009

As petições parte I

1. Diante desta oração, o que devemos pensar a respeito das dívidas?

2. Qual a diferença entre necessidades e desejos?

3. Qual a relação entre esta petição e o maná que os israelitas receberam no deserto?

4. Quando peço a Deus ainda preciso fazer alguma coisa, ou é só pedir e esperar?

Logo após a adoração, nos voltamos para as petições materiais, pois na perspectiva divina, corpo, alma e espírito não são esquecidos, o homem é um ser integral, e tanto o seu relacionamento consigo, com seus semelhantes e com Deus, são relevantes. Esta ordem não é interessante? Primeiro o espiritual depois o físico, sempre nesta ordem e nunca um sem o outro. Para servir a Deus preciso estar vivo, mas a vida não é somente alimento, é também comunhão com Deus, para ter comunhão com Deus, preciso do perdão, e para que esta comunhão seja mantida, preciso ser resguardado. Em toda esta oração há uma total dependência de Deus.

“Dá-nos neste dia aquilo que nos é necessário”, aqui nos é dado a idéia de alguém buscando de Deus, pela manhã ou no fim do dia, o suprimento necessário e suficiente para aquele dia, pois o pão é um símbolo de “todas as coisas necessárias para a preservação desta vida, como o alimento, a saúde do corpo, o bom tempo, a casa, o lar, a esposa, os filhos, um bom governo e a paz” (Lutero), e simboliza todas as nossas necessidades materiais. Nesta sentença podemos aprender que:

a) O extraordinário Deus Criador e Sustentador do universo, leva em conta até as nossas mais íntimas necessidades, como o sustento diário (Mateus 10:30), e cada detalhe de nossas vidas são conhecidas dEle e são para Ele importantes (Isaías 57:15).

b) Devemos orar pelas necessidades, não pelo luxo, isto não está aqui prometido. O suficiente nos foi prometido (Salmo 37:25), e as promessas de Deus não falham, mas ela refere-se a necessidades verdadeiras. Será que a nossa idéia de necessidade tem correspondido à de Deus?

c) Se Deus já sabe o que necessito (Mateus 6:8), porque preciso pedir? Devemos dizer não porque Ele não conheça, mas porque quer ter comunhão conosco e quer nos manter em constante contato consigo, isto é a razão mesmo da oração, é isto o que a diferencia da oração mecânica. Deus nos quer (imagina que Ele nos deu tudo que precisamos para a vida inteira... Mas cada vez que vamos usar, temos de preencher um cheque e ir até Ele para que possa assinar). Não é admirável que o Deus auto-existente, que de nada depende, gosta de nossa companhia? E tem grande prazer quando nos vê aproximando dEle com fé e confiança para buscar o sustento diário?

d) Todos dependemos inteiramente de Deus, até para nosso sustento diário. Se Ele não desse mais a chuva, o sol, a fertilidade, estaríamos perdidos. Portanto estamos à Sua mercê. Tudo está nas mãos de Deus.

Pedir a Deus, é claro, não impede que ganhemos nossa própria vida e trabalhemos, nem mesmo impede a ação social (Mateus 25:35), antes indica dependência, pois Deus usa os meios humanos para realizar seus propósitos.

Por fim, somos aqui ensinados a viver o presente, um dia de cada vez. Aprendemos que Deus não financia o que não é da Sua vontade. Se vamos viver pela provisão de Deus, então precisamos viver na vontade dEle.

É preciso aprender a reconhecer a diferença entre uma necessidade e um desejo, pois Deus prometeu suprir as necessidades dos seus filhos, nunca banhar-nos no luxo (Filipenses 4:11-12).

Aleluia, pois Ele é o Pão da Vida que sacia diariamente nossas almas. Se a provisão não chega quando dela precisamos, a falta não está em Deus, nós precisaremos examinar nosso estilo de vida para ajustá-lo à Palavra. Lembre-se sempre: Deus é fiel, e Ele supre as nossas necessidades. Ele é Jeovah-Jireh o Deus que provê.

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